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Foge da cadeia

  • Writer: lucivanicervieri
    lucivanicervieri
  • Aug 9, 2018
  • 1 min read

Updated: Sep 6, 2018

Quem pensou que a prisão fosse uma cela, mesmo que de madeira enganou-se redondamente!!!! Já que redonda também era essa cadeia, ou seja, uma fossa de 2 metros de diâmetro por 4 de profundidade.

Com toda a tristeza esmagando o coração e alma, Seu Cirino matutou durante muito tempo em como fugiria daquele inferno, e com a ajuda da colher que vinha junto a sua marmita e o clima chuvoso que amaciava o solo, colocou em prática seu plano de fuga com a ajuda de outros dois colegas de prisão.

Chega o grande dia: noite minguante, altas horas, nem um barulho humano, a não ser o deles, e das onças que urravam pelos arredores protegidas pela mata que rodeava a pequena cidade em construção.

A escalada foi cheia de percalços, mas mesmo assim conseguiu, graças a ajuda dos outros presidiários. Mas o que os companheiros de buraco não sabiam é que os acontecimentos da vida endureceram igual a madeira Itaúba o coração do Seu Cirino, e esse só pensava em não cumprir o que tinha prometido a seus colegas. (iria ajudá-los a sair daquele inferno também).

Assim fez, o tempo passou e os outros dois foram libertados pela própria justiça e Seu Cirino? Inexplicavelmente apareceu morto em uma valeta provocada pela erosão da água da chuva, em pleno centro da cidade, com dois tiros: um em cada olho.

Seria a aplicação do Código de Hamurabi? “Olho por olho, dente por dente!!!”

Ninguém nunca descobriu...

Autores: Ana Luiza, Maria Eduarda e kaio.




 
 
 

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