Na noite seguinte ao acontecimento, quando já estavam instalados em uma casa nos arredores de uma das muitas serrarias que dominavam a economia da cidade em crescimento, Mariam na solidão opressora de seu pequeno quarto resolve conferir o objeto retirado das mãos do morto.
Era um canivete, que embora apresentasse pistas de já ser um tanto velho encontrava-se bastante afiado, mas o que fez com que os olhos da moça não mudassem de lugar foram as letras gravadas no cabo de madeira: J.S. Seriam as iniciais do morto ou do assassino?
O tempo - ser impaciente - e a dureza da vida em um vilarejo em construção, faziam com que a nossa protagonista se questionasse todos os benditos dias o que exatamente viera fazer naquele local... Seu maior sonho? Retornar a sua terra natal!
Entretanto, esse sentimento muda no dia em que, na volta de um dia de intenso trabalho, encontra em cima da sua cama uma cobra sucuri morta com um pequeno bilhete escrito: Você está com algo que me pertence...J.S.
Se fosse uma mulher que não tivesse acostumada com a vida sofrida, Mariam teria naquele momento desmaiado, se não por medo, seria de susto. Entretanto, com o coração pulando para fora do corpo, sai aos gritos a procura da tia Dolores para saber quem veio visitá-los.
A tia responde...
