Os mistérios que envolvem as seringueiras

Há muito tempo atrás uma equipe vinda da região sul do país

ganhou a missão de desbravar, desmatar e colonizar uma pequena cidade no norte de Mato Grosso, local de árvores majestosas e duras como pedra. A vinda até a capital do estado foi tranquila e para concluir o trajeto, foi destinado ao grupo um avião chamado de O Búfalo. Tirando o fato de que o avião queria pousar sobre os rios quando por eles passava, a viagem foi tranquila, até o momento do pouso....

Como perderam a rota de voo, não chegaram no horário indicado e o desespero foi maior ainda quando o sol resolveu descansar e deixar a lua vir. Então, o que de início parecia fácil, tornou-se muito difícil, pois como pousariam?

Problema solucionado graças a solicitude de seus moradores, que reuniram as pessoas que tinham carros e formaram duas filas nas laterais da pista, onde os faróis serviram para que o piloto do avião conseguisse se localizar.

No dia seguinte, já se dirigiram rumo ao Rio do Laço para fazerem suas obrigações. Passaram muitos dias trabalhando, mas nos momentos de descanso (durante a noite quando dormiam em redes numa construção feita justamente para abrigar trabalhadores, a famosa Casa Branca), escutavam muitas histórias, incluindo a do seringueiro que vivia sozinho em plena mata densa, uma espécie de mito, porque apenas uma pessoa o tinha visto.

Ao que tudo indicava, era um homem fugitivo da polícia, um “fantasma”, que coletava o látex e em troca o chefe comprava seu alimento e deixava sempre no mesmo local, e dessa forma ocorria o “escambo”, sem que os envolvidos se vissem.

Mas, chegou um dia em que a equipe vinda para desmatar a região, resolveu ir à sua procura...